Valor de R$ 4,30 é o mesmo praticado desde 2019 – início da primeira gestão do governador Ronaldo Caiado. Subsídio envolvendo Governo do Estado e prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo vai garantir manutenção da tarifa aos usuários.
O presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, anunciou que a tarifa do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia, em 2023, vai ser mantida em R$ 4,30.
O novo cálculo da tarifa técnica ainda será realizado pela Agência Goiana de Regulação (AGR), possivelmente em janeiro do ano que vem, mas já está decidido que o Governo de Goiás vai continuar subsidiando 41,2% do custo além da tarifa atual, juntamente com a prefeitura de Goiânia, que também arca com 41,2%, e prefeituras de Aparecida e Senador Canedo, que subsidiam o restante.
“Desde que assumi o governo, em 2019, o bilhete é de R$ 4,30. Nunca aumentou um centavo, mesmo com a inflação. Trabalhamos para garantir o acesso da população ao transporte público”, destaca o governador Ronaldo Caiado.
Atualmente, a tarifa técnica é calculada a R$ 7,26, o que acarreta num subsídio de R$ 2,96 aos cofres públicos. No ano, são revertidos R$ 265 milhões às concessionárias para custear o complemento do valor das passagens, dos quais R$ 110 milhões saem do Tesouro Estadual.
“Esse é um compromisso do governador Ronaldo Caiado com o povo goiano. Promover melhorias em pontos críticos, como transporte coletivo, sem onerar o bolso do usuário, propondo parcerias entre as prefeituras, desenhando formatos mais atrativos de bilhetagem, investindo na renovação e ampliação da frota, olhando de forma definitiva para a resolução de gargalos que afetam historicamente o transporte coletivo nos principais conglomerados urbanos goianos, como a região metropolitana de Goiânia e a do Entorno do Distrito Federal”, reflete Rocha Lima.
Inovações e adaptações
O convênio entre Estado e prefeituras tem permitido, além da manutenção do valor da tarifa, o lançamento de novos formatos de bilhetagem desde o primeiro semestre deste ano, como o Bilhete Único, o Passe Livre do Trabalhador e, recentemente, a Meia Tarifa, que já foi adotada em Senador Canedo e Nerópolis.
“Nossa expectativa é de que Trindade e Goianira sejam as próximas a receberem a Meia Tarifa, para depois ampliarmos para Aparecida de Goiânia e Goiânia, ainda no primeiro semestre de 2023, a depender do cronograma e da adaptação dos usuários em cada um dos municípios contemplados”, calcula.
Constam na lista de inovações a serem implantadas no transporte coletivo o City Bus 3.0, que deverá começar a rodar ainda em dezembro deste ano e que é um serviço on demand de transporte público; e os bilhetes Semanal, Diário e da Família, sendo que este último vai permitir que até cinco pessoas usem a mesma passagem aos finais de semana.
No entanto, explica Rocha Lima, a observação do tempo de ajuste necessário ao usuário fez com que a CDTC e a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) reavaliassem o cronograma de implantação de cada uma das novas modalidades tarifárias.
“Primeiro, queríamos lançar um por mês, mas percebemos que demora um tempo para o usuário assimilar cada serviço, se adaptar, como foi com o Bilhete Único, com o Passe Livre do Trabalhador e, mais recentemente, com a Meia Tarifa. Então, foi preciso espaçar mais as datas de implantação, para que ela seja feita de forma ordenada e de fácil assimilação aos usuários”, explica.
Foto: Secom
* Secretaria-Geral de Governo - Governo de Goiás
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