https://schema.org/ NewsArticle Inflação na indústria sobe 1,31% em junho com recorde no ano e em 12 meses Inflação na indústria sobe 1,31% em junho com recorde no ano e em 12 meses https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tzzzaxNMlWay8WeZj_o3S4olZy40WUn67L_YvsKngMEC9LvxCzo_f0JNAtFZZSl6DmNM1sCj12ASWkHADNbDdVmarx2uj4wjiSI1xaUeP8ewPERRIh8W6pL727ZuvyOZAOWAgtI3Ib_4hm4kVY1ggZ9D5gaRAgiwcfhADJBHmZT-DFZmJDWq8-p7MHBKYHeI4j1C9nV4-Bcbo=w1920 Organization Jornal Online Nossa Voz ImageObject https://www.jornalonlinenossavoz.com/2021/07/inflacao-na-industria-sobe-131-em-junho.html Portal de notícias e mídia. Acompanhe as principais notícias do brasil, estados, cidades, política, esportes, entretenimento e muito mais.
Image

Alta do IPP foi puxada por preços da indústria extrativa, que cresceram 8,71% no mês


Os preços da indústria subiram 1,31% na passagem de maio para junho, resultado superior à alta registrada na passagem de abril para maio (0,99%). O acumulado no ano atingiu 19,11%, o maior para este mês na série histórica iniciada em 2014. O acumulado em 12 meses também foi recorde, chegando a 36,81%. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje (28) pelo IBGE.


A taxa de junho é a 23ª positiva consecutiva na comparação mensal. A pesquisa mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. Dessas, 18 tiveram variações positivas em junho. A maior influência no índice veio das indústrias extrativas, que representou 0,60 ponto percentual, seguido por outros produtos químicos (0,19 p.p.), produtos de metal (0,08 p.p.) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,07 p.p.).

{{ADS001}}

“Grande parte dessa variação de 1,31% se explica pelo que ocorreu com os preços das indústrias extrativas”, afirma o gerente de análise e metodologia, Alexandre Brandão. “Depois de dois meses consecutivos com variações negativas na comparação mês contra mês imediatamente anterior, os preços do setor subiram, em média, 8,71%, devido à variação dos preços em dólar no mercado internacional, apesar da apreciação do real no período”, acrescenta.


Outra alta relevante se deu em produtos de metal (2,80%), a segunda maior variação observada no mês entre todos os setores das indústrias extrativas e de transformação analisados na pesquisa, além de apresentar a terceira maior influência na variação da Indústria frente a maio (0,08 p.p.). Conforme vem ocorrendo desde o início do ano, o aumento em junho se justifica, em grande parte, pelos maiores preços das matérias-primas utilizadas no setor, em especial o aço.


Entre as quatro atividades que mais sofreram alta de preços no mês, além das indústrias extrativas (8,71%) e dos produtos de metal (2,80%), estão as indústrias de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,60%) e minerais não-metálicos (2,50%).


Em relação às grandes categorias econômicas, o IPP registrou alta de 0,71% em bens de capital; 1,56% em bens intermediários; e 1,01% em bens de consumo, sendo que 2,03% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,81% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.


Mais sobre a pesquisa


O IPP tem como principal objetivo mensurar a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, bem como sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país. Constitui, assim, um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados.


A pesquisa investiga, em pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. Coletam-se cerca de 6 mil preços mensalmente. As tabelas completas com os resultados estão disponíveis no Sidra.



* IBGE


true 2021 pt-BR WebPage https://www.jornalonlinenossavoz.com/#website https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tzzzaxNMlWay8WeZj_o3S4olZy40WUn67L_YvsKngMEC9LvxCzo_f0JNAtFZZSl6DmNM1sCj12ASWkHADNbDdVmarx2uj4wjiSI1xaUeP8ewPERRIh8W6pL727ZuvyOZAOWAgtI3Ib_4hm4kVY1ggZ9D5gaRAgiwcfhADJBHmZT-DFZmJDWq8-p7MHBKYHeI4j1C9nV4-Bcbo=w1920 Notícias Últimas notícias Notícias Uncategorized

Inflação na indústria sobe 1,31% em junho com recorde no ano e em 12 meses

Image

Alta do IPP foi puxada por preços da indústria extrativa, que cresceram 8,71% no mês


Os preços da indústria subiram 1,31% na passagem de maio para junho, resultado superior à alta registrada na passagem de abril para maio (0,99%). O acumulado no ano atingiu 19,11%, o maior para este mês na série histórica iniciada em 2014. O acumulado em 12 meses também foi recorde, chegando a 36,81%. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje (28) pelo IBGE.


A taxa de junho é a 23ª positiva consecutiva na comparação mensal. A pesquisa mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. Dessas, 18 tiveram variações positivas em junho. A maior influência no índice veio das indústrias extrativas, que representou 0,60 ponto percentual, seguido por outros produtos químicos (0,19 p.p.), produtos de metal (0,08 p.p.) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,07 p.p.).

{{ADS001}}

“Grande parte dessa variação de 1,31% se explica pelo que ocorreu com os preços das indústrias extrativas”, afirma o gerente de análise e metodologia, Alexandre Brandão. “Depois de dois meses consecutivos com variações negativas na comparação mês contra mês imediatamente anterior, os preços do setor subiram, em média, 8,71%, devido à variação dos preços em dólar no mercado internacional, apesar da apreciação do real no período”, acrescenta.


Outra alta relevante se deu em produtos de metal (2,80%), a segunda maior variação observada no mês entre todos os setores das indústrias extrativas e de transformação analisados na pesquisa, além de apresentar a terceira maior influência na variação da Indústria frente a maio (0,08 p.p.). Conforme vem ocorrendo desde o início do ano, o aumento em junho se justifica, em grande parte, pelos maiores preços das matérias-primas utilizadas no setor, em especial o aço.


Entre as quatro atividades que mais sofreram alta de preços no mês, além das indústrias extrativas (8,71%) e dos produtos de metal (2,80%), estão as indústrias de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,60%) e minerais não-metálicos (2,50%).


Em relação às grandes categorias econômicas, o IPP registrou alta de 0,71% em bens de capital; 1,56% em bens intermediários; e 1,01% em bens de consumo, sendo que 2,03% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,81% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.


Mais sobre a pesquisa


O IPP tem como principal objetivo mensurar a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, bem como sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país. Constitui, assim, um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados.


A pesquisa investiga, em pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. Coletam-se cerca de 6 mil preços mensalmente. As tabelas completas com os resultados estão disponíveis no Sidra.



* IBGE


 

Postado por:

quarta-feira, 28 julho 2021, 12:49:00
 

Descrição: Legenda; Portal de notícias e mídia. Acompanhe as principais notícias do brasil, estados, cidades, política, esportes, entretenimento e muito mais.

 
TAG´s:

 

 

Comentários