https://schema.org/ NewsArticle Após três anos, MPF consegue repatriar ouro e diamantes de Cabral Após três anos, MPF consegue repatriar ouro e diamantes de Cabral https://1.bp.blogspot.com/-PsIFkfzIbDc/XmKhkdGhnfI/AAAAAAAAA-k/DhZaWloYWkEL6_DR828nJ0NZ2DzQRce0gCNcBGAsYHQ/w1920/foto.jpg Organization Jornal Online Nossa Voz ImageObject https://www.jornalonlinenossavoz.com/2020/03/apos-tres-anos-mpf-consegue-repatriar.html Portal de notícias e mídia. Acompanhe as principais notícias do brasil, estados, cidades, política, esportes, entretenimento e muito mais.
Objetos estavam na Suíça e foram avaliados em R$ 20 milhões



Depois de um longo trâmite burocrático, o Ministério Público Federal (MPF) conseguiu repatriar, nesta sexta-feira (6), 4,5 kg de ouro e 27 pedras de diamantes, avaliados em aproximadamente R$ 20 milhões, que estavam na Suíça e foram adquiridos com dinheiro de propina do ex-governador Sérgio Cabral.

A existência do ouro e dos diamantes foi revelada pelos irmãos e doleiros Marcelo e Renato Chebar em delação premiada fechada com a Lava Jato do Rio de Janeiro. Eles eram operadores do esquema de Cabral.

Outros US$ 100 milhões, cuja existência no exterior também fora revelada pelos irmãos Chebar, já haviam sido repatriados desde o início de 2017, mas trazer o ouro e os diamantes da Europa para o Brasil revelou-se mais complicado, devido a exigências de contratação de transportadoras e seguros especializados.

Somente na última terça-feira (3), três anos depois, procuradores do MPF embarcaram para Genebra para buscar o ouro e os diamantes, que devem agora ficar num cofre bancário à disposição da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Desde que foi preso, em novembro de 2016, Cabral acumula 13 condenações penais, a maioria no âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280 anos. Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a casos de corrupção durante o seu governo (2007 a 2014).

Em fevereiro, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou um acordo de delação premiada negociado pelo ex-governador junto à Polícia Federal (PF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu, afirmando que a colaboração não pode ser aceita pois Cabral continua a ocultar bens provenientes de casos de corrupção.

O advogado Marcio Delambert, que representa Cabral, explicou que a devolução dos bens já estava prevista em sentença e que o ex-governador inclusive teve pena reduzida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, por ter confessado e se arrependido.

Matéria ampliada às 15h41 para incluir posicionamento da defesa de Sérgio Cabral

*Colaborou Vladimir Platonow


Fonte: Agência Brasil


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Após três anos, MPF consegue repatriar ouro e diamantes de Cabral

Objetos estavam na Suíça e foram avaliados em R$ 20 milhões



Depois de um longo trâmite burocrático, o Ministério Público Federal (MPF) conseguiu repatriar, nesta sexta-feira (6), 4,5 kg de ouro e 27 pedras de diamantes, avaliados em aproximadamente R$ 20 milhões, que estavam na Suíça e foram adquiridos com dinheiro de propina do ex-governador Sérgio Cabral.

A existência do ouro e dos diamantes foi revelada pelos irmãos e doleiros Marcelo e Renato Chebar em delação premiada fechada com a Lava Jato do Rio de Janeiro. Eles eram operadores do esquema de Cabral.

Outros US$ 100 milhões, cuja existência no exterior também fora revelada pelos irmãos Chebar, já haviam sido repatriados desde o início de 2017, mas trazer o ouro e os diamantes da Europa para o Brasil revelou-se mais complicado, devido a exigências de contratação de transportadoras e seguros especializados.

Somente na última terça-feira (3), três anos depois, procuradores do MPF embarcaram para Genebra para buscar o ouro e os diamantes, que devem agora ficar num cofre bancário à disposição da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

Desde que foi preso, em novembro de 2016, Cabral acumula 13 condenações penais, a maioria no âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280 anos. Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a casos de corrupção durante o seu governo (2007 a 2014).

Em fevereiro, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou um acordo de delação premiada negociado pelo ex-governador junto à Polícia Federal (PF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu, afirmando que a colaboração não pode ser aceita pois Cabral continua a ocultar bens provenientes de casos de corrupção.

O advogado Marcio Delambert, que representa Cabral, explicou que a devolução dos bens já estava prevista em sentença e que o ex-governador inclusive teve pena reduzida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, por ter confessado e se arrependido.

Matéria ampliada às 15h41 para incluir posicionamento da defesa de Sérgio Cabral

*Colaborou Vladimir Platonow


Fonte: Agência Brasil


 

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sexta-feira, 06 março 2020, 07:19:00
 

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